Oitavo dia – Acordamos cedo, fizemos nosso rito de despedida e partimos. Paramos para almoçar em um restaurante típico em Värska, e seguimos rumo a um local escondido entre os pântanos: Viruna. Lá ficaríamos por uma noite para vivenciarmos a canoagem dentro dos lagos pantanosos. Às 22:00h seguimos conduzidas em um trator, livrando-nos dos galhos que pendiam na pequena estrada, sentindo a noite e sendo tocadas pelo silêncio. Caminhamos até o pântano, pegamos as canoas e fomos flutuando pelas águas escuras de Nätsi-Võlla. Agora já estávamos um pouco mais treinadas no exercício de remar, era só usufruir, sentir a profundidade daquele silêncio, seguir o guia Mart e relaxar. No retorno, mais aventuras. Como a noite chegava, o céu estava encoberto de nuvens e só tínhamos frágeis raios de lua. Precisávamos aguçar nossos sentidos. E foi assim que algumas de nós atolaram no pântano, tropeçaram nas árvores caídas, tomaram chuva, choraram e se divertiram, vivendo aquela provocativa realidade paralela. Na volta, a força e a vida tomaram conta de nossos corpos e fomos nos deleitar na incrível sauna estoniana.
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