quinta-feira, 26 de maio de 2011

Mundos Intangíveis

Vocês acreditam em realidades paralelas? Pois é, elas existem mesmo, são mundos dentro de mundos, como sonhos que sonhamos quando dormimos. Aquela realidade existe, só que em outro campo, são verdadeiras. Nas meditações e ritos atingimos esses campos e tocamos no mundo da teia criadora. Na maioria das vezes sentimos medo desses mundos intangíveis, mas não precisamos temê-los, são nossos, nossas realidades ampliadas, fruto de estrelas e galáxias distantes fisicamente falando, mas próximas espiritualmente falando.
Somos formados por átomos, o Universo também, dessa forma tudo que está encima ou embaixo, ou de lado estão e É cada um de nós. Reflita sobre isto e ao refletir sinta que seu pensamento também é intangível, mas ele existe, não é?

Minhas Viagens

Estarei viajando no próximo dia 29 de maio, domingo, para uma temporada na Europa. Vou a Alemanha, Estônia, Itália e Portugal. Sinto-me caminhando e cumprindo meu destino de mensageira da mensagem da Deusa, cuidado com a Terra e com os seres não falantes que nela habitam. De lá, onde estiver, enviarei notícias do meu dia a dia.
Retorno a Estônia, lugar abençoado pela energia da Deusa Mãe. É algo indizível a atmosfera mágica que envolve a terra estoniana. Se voces desejam tocar na humildade e na sabedoria de uma terra pode crer que essa viagem lhe pertence. Confira programação.

Formigando

Pensei hoje nas formigas
teimosas tentando entrar nas frestas das paredes
porosas e aconchegantes das casas humanas.
Era a chuva inundando
os palácios que elas tinham construído
embaixo da terra.
Menina ainda queria ser formiga
pra ver o cheiro da terra
e sentir a cor que surgia na escuridão
do meu coração solitário.

Flashs da comunidade miriniana

No dia 21 de maio aconteceu o forró da Mirim idealizado pelos jovens que lá habitam. Foi o forró do Curupira. Têve sanfona, zabumba e triângulo, coisas do meu nordeste, terra das Alagoas. E ao escutar Luís Gonzaga naquela sanfona melodiosa do povo de Camaçari, não pude deixar de lembrar de meu pai, homem da terra que com seu inseparável chapéu nos ensinou a amar a terra e dela cuidar. Ví a mesa farta de laranja, de aipim, milho, coisas das terras mirinianas que plantamos, sem venenos, livres de intervenções humanas, sementes crioulas, pura saúde. Deliciei-me com os sucos de jenipapo e quentões
sem álcool. E dia seguinte têve mais festa, o aniversário da Mirim, eram seus 19 anos de oficialização. Simples e belo como tudo em nossa comunidade. Minha imensa gratidão ao povo que construiu esses momentos de amor e alegria.