segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Chegando

Depois de três meses na Europa viajando por países como Inglaterra (e na foto o Monte Thor em Glastonburry, aquele de Avalon...)Alemanha, Itália , França e Holanda voltei ao meu País com tanto amor e tanta gratidão que meu corpo só queria cantar e namorar com as árvores, os sons, os cheiros e os sabores. Aqui nessa energia tive que me virar pra ir chegando, o fuso horário me fazendo dormir fora de hora, me despedindo do idioma estrangeiro ( por sinal fiz um curso de inglês muito bacana em Londres) e aí fui me desenrolar das pendências básicas como fone, net, coelha, santo Deus quanta coisa pra acertar! E claro, o blog pra atualizar que fazia meses que havia deixado de molho. Às vezes penso que deixo o blog de lado como uma forma de me sentir livre, sem obrigação. 
Sabe, minha alma Xamã é meio rebelde, ou melhor, bastante rebelde. Tudo aquilo que cheira a compromisso acorrentado, minha alma voa, segue outro caminho. Compromisso pra mim, tem que ser livre, sem Lei, minha Lei é dentro de mim, acredito que meu chip é recheado de qualidades bem presentes em minha vida como: ética pessoal e coletiva, honestidade, alegria e partilha…a cidadã Alba Maria ainda se incomoda com injustiças, ainda sente raivas, medos, mas a Xamã vive fluindo, liberando emoções e ressentimentos.  E lá vou eu aprender a tal Unidade teoricamente tão badalada, mas na prática, ai, ai…

Serviços à Alma do Mundo

Andei por esse mundo além mar de trem, carro, barco, avião. Dormi em hotéis, residências, tendas, traillers, trem. Fui indo, seguindo o chamado e tentando me inserir de forma amorosa, sem julgamentos, me empenhando em compreender as diferenças e fazer delas minha sala de aula. Vi em cada lugar que pisei o olhar amigo de pessoas que nunca havia visto antes, recebi afetos e sorrisos de gente que me recebia com o coração aberto. Pessoas de locais tão distantes do meu, do meu local de origem. Minha alma Xamã chegava com a intenção de levar felicidade e consciência a todo e qualquer lugar por onde passasse. Minha consciência de Xamã me impulsionava a me entregar e seguir nos braços da Deusa, a relevar tudo que não servisse pra o caminho da construção de um novo mundo, um novo tipo de relação. Toquei muros aparentemente intransponíveis, abri portas fechadas com chaves aparentemente perdidas. Recebi abraços de pessoas que a principio não sabiam sorrir e pude escutar histórias de vida guardadas a sete chaves. Sou tão agradecida à Deusa por me ajudar de forma tão deliciosamente macia! Vocês sabem como me sinto? Caminhando em um campo cheio de espinhos, mas meu corpo se torna tão fluido que os espinhos que me tocam só conseguem tirar de mim, luz e água de rosas. Flores se espalham no jardim da vida. Pra cada espinho, mil pétalas de flores.