No dia 21 de maio aconteceu o forró da Mirim idealizado pelos jovens que lá habitam. Foi o forró do Curupira. Têve sanfona, zabumba e triângulo, coisas do meu nordeste, terra das Alagoas. E ao escutar Luís Gonzaga naquela sanfona melodiosa do povo de Camaçari, não pude deixar de lembrar de meu pai, homem da terra que com seu inseparável chapéu nos ensinou a amar a terra e dela cuidar. Ví a mesa farta de laranja, de aipim, milho, coisas das terras mirinianas que plantamos, sem venenos, livres de intervenções humanas, sementes crioulas, pura saúde. Deliciei-me com os sucos de jenipapo e quentões
sem álcool. E dia seguinte têve mais festa, o aniversário da Mirim, eram seus 19 anos de oficialização. Simples e belo como tudo em nossa comunidade. Minha imensa gratidão ao povo que construiu esses momentos de amor e alegria.
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