E aqui, na Terra Mirim a chuva cai e o som dos pingos vão criando formas na terra brincante. São redemoinhos, labirintos, buracos sem fim, caminhos por entre a grama verdinha. O som criando as formas e expondo movimentos.
Foi assim também no nosso ecoart, evento que realizamos há 14 anos e que sinto chega ao seu último estágio, em paz e cheio de vida e amor. E aí me vejo diante da existencia dizendo a ela que tambem quero me ir assim: cheia de vida e de amor. Em celebração pelo que criei, pelo que deixei como herança na minha caminhada pela terra. Herança de luta, de teimosia por me fazer ser eu mesma, por traçar e assumir a tatuagem Xamã no corpo e na alma e acolher o amor em mim.Ah, o amor esse sempre juvenil ser que embriaga e nos faz Ser únicos, indomáveis e livres...
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