domingo, 23 de outubro de 2011

DNA da XamAM


Estive lendo e discutindo o livro de Milarepa esses dias e me deparei com temas antigos em mim, mas que, como uma magia, pareciam novos, meu olhar mudara.
Viajei ao Peru, como voces sabem e lá estive em templos de 10000 anos de história, toquei com minha alma e meu corpo mundos paralelos onde os portais só diziam da Unidade. Sim, da Unidade, não da teoria da Unidade, mas dEla mesma. Ouví as pedras falarem, mergulhei na linguagem dos minerais e vegetais. Da Unidade restou o grão de areia, a XamAM Alba Maria a se ver entre as estrelas na imensidão das galáxias.E Milarepa a me dizer: o destino, a destinação. A renúncia de mim para que o destino se empodere de todas as minhas células e me conduza.
O convite a ultrapassagem das emoções corriqueiras e do medo de perder e de morrer.Tento me acolher e sonho ultrapassando portais de mim mesma. Sou pó do cosmos, poeira conduzida por uma força que me assegura e me liberta. Respiro imensidão em minha ínfima pequenez. Solidão da minha própria solidão.

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