domingo, 15 de maio de 2011

P´ra Maria Izabel

Menina branquinha saída da minha barriga
Cabelo pretinho contrastando cor e pelo
Saída em dia de sol dourado
Ventre da mãe, morada do infinito.
Água do olho, pura beleza e alegria
Peito vertendo leite guardado pelo tempo
Olhos de quem quer ver
O mundo.
Conhecer coisas da terra.
Hoje com outro serzinho na barriga
Soberana em condição de mulher
Pés descalços que nem criança,
Plantando árvore pra comer
Cuidando da pedra pra poder sentar
Amando Pagu, lagartixa, cobra,
Homem e mulher
Menina bonita, poeta, inquieta,
Sossega nesse amor.

2 comentários:

  1. Que coisa mais linda sua poesia Alba! E o interessante é que esta semana estava aguardando o ônibus e pensei na Mirim com saudade, já que acabei não indo ver vocês no início de abril (época dos seus aniversários) e lembrei de Bel me falando uma vez da vontade de ser mãe e eu lhe falava da minha experiência com Lipe... e agora vejo que ela está vivenciando isso. Fico feliz e vejo que de certa forma continuamos conectados, ainda que não tenhamos um convívio diário, o amor, o carinho, mantêm nossos corações próximos...

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  2. Binha..
    Que linda poesia....Puxa,nessa hora imaginei como seria ter uma mãe que sentisse todo esse amor por mim...Estou feliz por Bel,por vc...Bjos da Lilinha

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